Há também técnicas Minimamente Invasivas, as quais são uma tendência mundial, que visam diminuir a dor pós operatória e brindar uma recuperação em um tempo menor que as técnicas tradicionais. Então estas seriam melhores? Cuidado! Pois nem sempre é assim.....

        A técnica minimamente invasiva mais recomendada é a ENDOSCÓPICA, onde é realizada todo o procedimento através de uma pequena incisão e sob visualização por uma ótica de vídeo. 
            Também Podemos utilizar um RETINACULÓTOMO para realizar o procedimento, porém como não há visualização direta do corte nem do nervo mediano, esta seria na minha opinião a técnica MENOS recomendada.

       Agora que sabemos um pouco sobre algumas das opções de tratamento cirúrgico, já podemos começar a pensar qual seria melhor, mas como disse anteriormente, essa decisão não é fácil, e conforme alguns trabalhos científicos que comparam ambas técnicas, o resultado a longo prazo é bom com ambas, não havendo superioridade de uma ou outra, apenas vantagens e desvantagens.
      A cirurgia convencional aberta é mais barata, a recuperação é rápida e é mais conhecida pela maioria dos especialistas.
         A Cirurgia Endoscópica Tem um custo mais elevado e requer uma experiência maior para sua realização, mas reduz ainda mais o tempo de recuperação e a necessidade do uso de medicamentos no pós operatório, pois a dor é menor.
           Como vemos, ambas as cirurgias (Aberta ou Endoscópica) podem ser realizadas com excelentes resultados. A decisão de qual usar vai depender de uma conversa franca entre paciente e Cirurgião da Mão.
 

              Lembre-se  de consultar com o Especialista em cirurgia da Mão, que é a pessoa mais capacitada para lhe oferecer sempre o melhor e mais adequado tratamento para suas mãos!, portanto antes de optar pelo tratamento, não custa nada perguntar qual o método que será utilizado e com qual material será feita a cirurgia, e ser for pelo método tradicional se será utilizada lupa cirúrgica... Nunca aceite respostas superficiais, afinal é direito do paciente expor suas dúvidas e dever do médico esclarece-las! :)

        Por isso eu e toda a equipe do Instituto da Mão MS-HAND, estamos sempre buscando a excelência, indicando de maneira individualizada  o melhor tratamento para cada caso. 
        Teremos em breve novidades para doenças muito comuns, como a Síndrome do túnel do carpo, Rizartrose, Fraturas da Mão, entre outros. Novidades que foram apresentadas no Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão-2018.
         Agradeço a confiança dos pacientes, amigos, colegas e familiares!

#STC, #HANDSURGERY, #RIZARTROSE, #CIRURGIADAMAO, #MSHAND

      E dentro deste contexto a(s) fratura(s) do(s) dedo(s) da mão são muito comuns, e muitas vezes podem parecer simples, porém um pequeno desvio ou uma fratura considerada instável, que não seja tratada adequadamente desde o início pode gerar deformidade, dor, rigidez ou outros sintomas, que podem prolongar o afastamento do trabalho e dificultar a reabilitação do paciente.
         Portanto é imprescindível um diagnóstico correto e uma indicação precisa para cada caso, diminuindo assim o risco de sequela, possibilitando uma reabilitação precoce e um ótimo resultado. 

          Ante um trauma da mão ou um ferimento, mesmo que pareça inofensivo, procure atendimento especializado com o especialista em Cirurgia da Mão imediatamente. Pois se houver uma fratura de dedo a demora em procurar atendimento pode causar sequelas indesejáveis.

         Acredito que existem muitas pessoas que podem se beneficiar destes procedimentos, mas como são pouco divulgados até mesmo no meio médico, o paciente fica com tratamento aquém do ideal.
                    Portanto é importante se informar, divulgar e pesquisar as possibilidades e sempre exigir que sejamos atendidos.

           Porém, este tratamento somente estava disponível em grandes centros e quase sempre de maneira particular. Hoje o cenário mudou e já temos em Campo Grande uma equipe capacitada para realizar a Cirurgia Artroscópica para tratamento de Rizartrose, e dispomos de todo o material necessário, trazendo assim comodidade e segurança aos pacientes que têm este problema e que muitas vezes tem receio ou medo de realizar o tratamento tradicional com cirurgia aberta.
          Portanto, nos casos de dor próximo ao polegar e punho, que não melhora ou que há discordância entre exames, saiba que pode tratar-se de rizartrose e que o tratamento disponível na nossa cidade Morena já se iguala aos oferecidos em poucos locais do Brasil.
             Agende sua Consulta no Instituto da Mão, no Cel 67 99853-1459.

           Então quando podemos suspeitar da presença de tumores ou causas menos comuns de dor?
               Essa pergunta não tem uma resposta simples, pois o diagnóstico de causas menos comuns, entre elas os tumores, é sempre um desafio. Eu pessoalmente considero que devemos saber escutar o paciente,  examinar com calma e sobretudo manter um alto índice de suspeição para os casos que fogem do esperado, portanto devemos conhecer à fundo a doença que esperamos diagnosticar e tratar.
​             Para a pessoa que sente a dor, ela deve ficar mais alerta quando esta ocorrer somente ou mais intensamente no período noturno, quando se associar à febre ou outros sintomas inespecíficos como fadiga, perda de peso ou tiver comportamento incerto. E devemos ficar alerta também quando os exames habituais não demostram alterações ou quando existem exames contraditórios no mesmo paciente.

         Portanto não hesite em procurar atendimento com especialista de Cirurgia da Mão caso sinta dores no membro superior e ainda não tenha um diagnóstico correto. Lembre-se que muitos tumores podem ser benignos sem maiores repercussões, mas nos casos de tumores malignos, a velocidade no diagnóstico e tratamento faz a diferença!

       Agora você deve estar se perguntando: SE É TÃO FREQUENTE, PORQUE NÃO OUVIMOS FALAR MUITO SOBRE ISSO?

            - Justamente, uma das grandes dificuldades que encontramos neste tipo de fratura é o diagnóstico tardio, ou seja, esta fratura pode não ser diagnosticada no momento em que ela ocorre, e isso faz com que ela seja menos lembrada no nosso cotidiano . E porque há dificuldade no diagnóstico?

               Isso ocorre por vários motivos, entre eles podemos citar a demora em procurar o  pronto socorro devido à pouca dor que o paciente pode sentir, não dando a devida importância; A inexperiência do plantonista em examinar o punho e de visualizar a imagem na radiografia; A incidência alta de radiografias "normais" na fase inicial, pois nesta fratura é comum a fratura oculta; entre outros.

             Portanto é imprescindível dar a devida importância aos traumas que ocorrem no punho e mão, e nestes casos sempre procurar atendimento num local que tenha à disposição um especialista em Cirurgia da Mão para lhe avaliar. 

    E qual o problema que a falta do diagnóstico ou o diagnóstico tardio pode gerar?
             A falta de estabilização adequada pode aumentar a chance de atraso de consolidação ou Pseudoartrose, em outras palavras, a fratura não cicatriza e os fragmentos ósseos ficam separados ou cicatrizam de maneira inadequada, gerando a médio e longo prazo a destruição da cartilagem articular do punho de forma irreversível, gerando dor contínua e perda da fundação adequada do punho e mão.
                Além da Pseudoartrose, podem ocorrer outras complicações inerentes à anatomia do escafóide, como necrose deste osso (morte do osso por falta de circulação arterial) por exemplo.

Seguem os links para consulta deste estudo.
http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1558944715628007
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27698625

     As últimas semanas que se passaram foram muito gratificantes, muito aprendizado recebido e compartilhado, reencontrei amigos, conheci novas pessoas...
      Tive oportunidade de participar do Simpósio oferecido pelo hospital Santa Casa de São Paulo, onde o principal convidado foi o Dr. Cavadas, conhecido internacionalmente pelas cirurgias que realiza na Espanha e pelo alto índice de sucesso nas mesmas, apesar de extremamente complexas, como reimplantes de membros amputados, retalhos livres  e inclusive transplantes de extremidades. Foi uma fonte de inspiração nos seus ensinamentos e com certeza os pacientes só têm a ganhar com isso.
       Outro encontro foi o curso de Mucopolissacaridose tipo II, doença rara que pode afetar crianças e adultos e que na grande maioria das vezes não é diagnosticada corretamente ou o diagnóstico ocorre tardiamente, comprometendo completamente o desenvolvimento destas pessoas. O curso foi dividido em 2 etapas, sendo esta a segunda etapa. Agradeço à Shire pela Oportunidade.
         E por último, um ótimo encontro, na reunião mensal promovida pela SBOT-MS, conhecido como "Clube do Osso", o tema abordado foi a Cirurgia da Mão. Neste tivemos a oportunidade de apresentar o Instituto da Mão MS-HAND e a nossa especialidade aos colegas Ortopedistas e médicos residentes desta especialidade, além de contar com a presença do Professor Celso Massaschi Inouye, quem nos ensinou muito com sua experiência e Amor pela Especialidade. 
       Compartilho algumas fotos destes momentos marcantes e aproveito para agradecer à minha família e aos pacientes pela confiança depositada em meu trabalho!
      

        Entre os dias 30 de Março a 01 de Abril deste ano (2017) aconteceu, em Belo Horizonte, o 37 Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão. Foi uma oportunidade para rever amigos e professores, atualizar os conhecimentos, discutir casos e conhecer novas tecnologias. Estivemos presente no Congresso os sócios do Instituto da Mão MS-HAND (clique para saber mais), Dr Leandro Viecili, Felipe Roth e Dr Rodolfo Bareiro (clique para saber mais).

         O Congresso contou com a presença de Importantes nomes no cenário nacional e internacional da Cirurgia da Mão. O próximo ocorrerá em 2018 e espero poder estar presente, garantindo assim sempre o melhor possível aos meus pacientes e amigos.
​          Abaixo seguem links importantes para saber mais sobre a Cirurgia da Mão no Brasil e no Mato Grosso do Sul.

        Os problemas que podem causar dor parecida, ou que podem estar presentes ao mesmo tempo são a Tendinite de Dequervain, Dedo em gatilho, lesão do Ligamento colateral ulnar do polegar, entre outros.

        

        Portanto, sempre que estiver com dor no polegar, procure atendimento com um Especialista em Cirurgia da Mão, com isso você poderá chegar no diagnóstico correto e assim ter acesso ao tratamento mais adequado para o seu caso.
         O tratamento para estes casos, quando no estágio inicial, se baseia no uso de Antiinflamatórios, órteses, redução de atividades específicas, Fisioterapia e infiltrações. E nos casos refratários ao tratamento conservador ou em estágios avançados podemos optar pelo tratamento cirúrgico.

         Agora você já sabe, sofreu algum acidente e este lhe causou dor na mão? Procure o quanto antes consulta com especialista em Cirurgia da Mão, esse detalhe pode fazer a diferença!

      Portanto sempre que notarmos que o dedo da criança não extende completamente, é necessário uma avaliação do especialista em Cirurgia da Mão, para poder chegar ao diagnóstico correto e excluir outras doenças que dão quadros semelhantes, como a artrogripose e anomalias do tendão extensor por exemplo. É imprescindível um diagnóstico e tratamento precoce pois o atraso do mesmo pode causar deformidade irreversível da articulação, comprometendo o resultado funcional do dedo e por consequência, da mão como um todo.
      O tratamento antes de 1 ano de idade é conservador, com fisioterapia e, conforme necessidade, uso de órtese. Já as crianças com mais de 1 ano de idade que foram diagnosticadas tarde ou que não responderam ao tratamento conservador devem ser submetidas ao tratamento cirúrgico, que têm alta taxa de sucesso quando realizado por especialista da área.
       Uma dúvida que a maioria das mães têm quando levam seus filhos ao especialista e este indica o tratamento cirúrgico, é se esta cirurgia pode ser realizada em crianças com idades tão precoces.... e a resposta, como já mencionada acima, é sim! Pois com a resolução do problema podemos evitar alterações articulares e garantir um bom desenvolvimento funcional da mão.

​     Pois bem, em se tratando de crianças, existem menos informações sobre quais tratamentos cirúrgicos e pós cirúrgicos obtêm maior taxa de sucesso. Isto se deve em parte a que nesta faixa etária as lesões são mais raras quando comparados com a população adulta e também por outro lado está a dificuldade técnica devido a anatomia reduzida e a pouca colaboração para realizar os protocolos de reabilitação. Alguns trabalhos publicados dizem que ¨bons¨ resultados em reparo de tendões flexores seriam inferiores a 53%.
         Um trabalho publicado em 2013 analisou os resultados de ferimentos nessa faixa etária de abril de 2001 a dezembro de 2010, incluindo os ferimentos ocorridos nas zonas I, II e III (dedos e palma da mão) na British Columbia Children’s Hospital (BCCH), Vancouver, British Columbia1, e concluiu que geralmente o lado afetado é o dominante e as causas mais comuns seriam ferimentos por vidro e faca respectivamente.  Um dado muito importante que o trabalho cita é que a maioria das lesões foi considerada severa e afirma que quando manejadas inadequadamente podem levar à perda permanente da função. Também enfatizam que o tratamento difere do tratamento do adulto tanto na técnica cirúrgica quanto no protocolo de reabilitação. E quando analisamos os resultados obtidos nesta publicação, vemos que obtiveram quase 90% de resultados considerados excelentes, e aqui fica evidente a importância de um tratamento realizado por um especialista em Cirurgia da Mão. 1 - Sikora S, Lai M, Arneja JS. Pediatric flexor tendon injuries: A 10-year outcome analysis. The Canadian Journal of Plastic Surgery. 2013;21(3):181-185.
                Vale ressaltar que os resultados dependem de vários fatores como a idade do paciente, a colaboração da família, o tempo ocorrido entre a lesão e a cirurgia, o local do ferimento, o número de estruturas lesadas, entre outros.

​Mas voltando à pergunta inicial, essa doença pode ocorrer em crianças ou adolescentes? As causas nessas idades seriam diferentes? O diagnóstico é simples?
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​   Portanto não fique conforme com um: ¨isso não deve ser nada¨, pois todo sintoma tem importância e deve ser investigado. Se você conhece alguém com formigamentos, dormências, dor e fraqueza na(s) mão(s) ou em todo o membro superior procure um especialista e se esse ¨alguém¨ for uma criança ou adolescente, a atenção deve ser redobrada, pois são nessas idades onde o diagnóstico é mais difícil.